Muitas vezes quando falamos em avaliação física a pessoa já tem a resposta na ponta da língua “ mas eu não mudei nada”, “nossa eu já fiz uma, pra que fazer de novo?”, “Eu não preciso fazer já me pesei “ou “eu vou treinar mais um tempo, depois eu faço”… e por ai vai, porém, todos esses pensamentos são equivocados, estaremos vendo ao longo deste texto, porque devemos realizar frequentemente uma avaliação física.
Primeiramente uma avaliação física deve ser sistemática e a mais ampla possível, de acordo com os objetivos e as características do (a) aluno (a), devendo conter anamnese completa, análise dos fatores de risco para coronariopatia, classificação de risco e verificação dos principais sintomas ou sinais sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar, podendo ser composta também de medidas antropométricas, testes neuromotores, avaliação metabólica, avaliação cardiorrespiratória e avaliação postural.
Se forem observados fatores de risco que possam ser agravados pela atividade física, o Profissional deverá solicitar uma avaliação médica especializada, buscando identificar restrições e estabelecer linhas de orientação para prescrições de exercícios apropriados.
Por isso, é preciso que o Profissional de Educação Física esteja devidamente capacitado para realizar uma avaliação física detalhada, utilizando protocolos de estratificação de risco, com conhecimento adequado dos testes, das indicações e contraindicações, das respostas hemodinâmicas e respiratórias ao exercício físico, do preparo do (a) aluno (a), do conhecimento dos mecanismos de funcionamento dos equipamentos, bem como suas limitações e indicações de interrupção dos testes.
A avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do Profissional de Educação Física. Através dela é possível reunir elementos para fundamentar a sua decisão sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para a prescrição de exercícios físicos.